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sábado, 18 de julho de 2009

Cinema: Indicados SCB para um bom programa!

HARRY POTTER E O ENÍGMA DO PRÍNCIPE - INGLATERRA/EUA, WARNER BROTHERS/HAYDAY FILMS - 2009

Baseado no best-seller homônimo de J.K. Rowling, com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambom e Jim Broadbent. Direção de David Yates.

No sexto filme da série Harry Potter, os personagens não tem de lidar apenas com problemas envolvendo aulas, magias, poções e provas. O novo ingrediente agora é até mais complexo: o amadurecimento. Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) vão descobrir as alegrias e as dores que acompanham o amor, além de tentar novas poções e truques com suas varinhas mágicas. Como já é de praxe na série, é preciso se aproximar de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" com conhecimento desse universo, pois David Yates (também diretor do quinto longa, "Harry Potter e a Ordem da Fênix, de 2007) e o roteirista Steve Kloves (que assinou os quatro primeiros filmes) não perdem tempo com explicações e entram logo na ação.

Harry Potter parece ter aceito sua condição de "O Escolhido" e tenta lidar não apenas com seu status de celebridade no mundo dos bruxos como também com os hormônios que a cada dia se manifestam com mais força. Seu primeiro beijo aconteceu no filme anterior, mas agora algo mais sério está prestes a ocorrer: ele pode estar verdadeiramente apaixonado por Gina (Bonnie Wright), a irmã de seu melhor amigo, Rony.

Rony e Hermione, por sua vez, também não estão imunes às flechadas de cupido. A garota gosta de seu amiguinho ruivo que, por sua vez, é um verdadeiro Don Juan e conquistou o coração de uma menina chata que não larga de seu pé, por mais que ele insista em fugir dela. As desventuras amorosas da dupla são iguais às de qualquer adolescente "trouxa" (os não bruxos), quando a menor decepção pode parecer o fim do mundo.

Fora dos muros da Hogwarts, a escola dos bruxos, os Comensais da Morte espalham medo e destruição, na certeza de que a volta do vilão Voldemort está cada vez mais próxima.

Embora desconfiado de armadilhas escondidas dentro da própria escola, Harry ajudará o diretor Alvo Dumbledore (Michael Gambon) a descobrir a origem dos poderes do seu maior rival, com quem deverá travar uma batalha definitiva no último filme da série, "Harry Potter e as Relíquias da Morte", que será lançado no próximo ano em duas partes.

Tanto quanto os personagens e o público que acompanha a história desde o primeiro filme, de 2001, os atores amadureceram diante das câmeras. Parece até uma piada proposital quando Dumbledore diz que logo Harry terá de se barbear. Ao chegar quase ao fim da saga, este penúltimo longa mostra que conquistar o coração de uma garota ou de um garoto pode ser tão complicado quanto acertar os ingredientes e as medidas para uma poção mágica. Ou de uma milionária série de livros, filmes e produtos de sucesso mundial.

A PROPOSTA – EUA, TOUCHSTONE PICTURES – 2009

Com Sandra Bullock, Ryan Reynolds, Mary Steenburgen. Direção de Anne Fletcher

Em uma grande editora de Nova Iorque, a chefe Margaret Tate (Sandra Bullock) é uma unanimidade. Ninguém suporta a autoritária mulher, e um dos poucos a manter contato com ela no escritório é seu assistente Andrew Paxton (Ryan Reynolds), que sonha um dia ser um respeitado editor como ela. Depois de uma viagem a trabalho sem visto, a canadense Margaret terá de ser deportada dos EUA, cortando qualquer vínculo empregatício com o país. Desesperada para manter seu posto, a mulher tem uma grande ideia, casar-se com Andrew, mesmo que ele não queira.
Ameaçado de perder seu emprego e a chance de realizar o seu sonho, Paxton se vê obrigado a aceitar A Proposta, para que Tate consiga cidadania americana. Com o agente da imigração na cola dos dois, o novo casal é obrigado a viajar para o Alasca, para o aniversário de 90 anos da avó do noivo, mantendo a farsa para a família dele. Ao contrário do que eles poderiam imaginar, a convivência dos dois longe dos escritórios e em um ambiente familiar acaba revelando muito sobre eles. A proximidade faz com que eles descubram quem são de verdade, mas os dois não podem esquecer que tudo não passa de um acordo profissional.

Dirigido por Anne Fletcher, de Vestida Para Casar, e com roteiro do estreante Pete Chiarelli, a comédia romântica A Proposta é o retorno de Sandra Bullock ao gênero que a consagrou, sete anos após Amor à Segunda Vista. A cena mais comentada do filme é a que a atriz de 45 anos aparece nua em cena, pela primeira vez na carreira. Sandra admite que apesar de nunca ter se descuidado do corpo, precisou fazer um treinamento com um preparador físico e deixou de comer chocolates.


A ERA DO GELO 3 – EUA, DREAMWORKS – 2009

Animação. Direção de Carlos Saldanha

Quando os mamutes Manny e Ellie esperam um filho, a vida na Era do Gelo muda para seus amigos. O dente-de-sabre Diego já se sente velho e cansado, e acha que é o momento de abandonar o grupo. A vida em família dos amigos parece não combinar com o modo de vida predatório de um tigre. Enquanto isso, a preguiça Sid pensa apenas em ajudar, mas sempre está fazendo algo de errado. Vendo que precisa de um sentido em sua vida, Sid encontra três grandes ovos abandonados, e acredita que sua missão é ser pai dessas criaturas.

Tudo vai bem para a inusitada nova família até que os ovos chocam e nascem três desastrados tiranossauros. Por mais que o papai Sid tente cuidar dos filhos, os dinossauros causam uma grande bagunça por onde passam, destruindo até mesmo o novo lar de Manny e Ellie. Mesmo com o mamute pedindo que a preguiça devolva os filhotes onde encontrou, Sid não segue os conselhos, mas a mãe logo vem buscar as crianças. Apesar de todos acharem que os dinossauros estariam extintos, a grande tiranossauro aparece e leva embora os três filhos e Sid.

Manny, Ellie, Diego e os gambás Crash e Eddie decidem seguir os passos do grande animal para resgatar seu amigo. Logo eles descobrem que embaixo de onde viviam existe um outro mundo, um paraíso tropical ainda habitado por dinossauros, e encontram Buck, uma louca doninha em uma obstinada caça ao maior de todos os animais. Juntos, eles partem em uma missão para o resgate de Sid, mas para isso terão de enfrentar diversos perigos e cuidar para que Ellie tenha seu bebê em um lugar seguro.

Com direção do brasileiro Carlos Saldanha, A Era do Gelo 3 é o primeiro filme da trilogia feito em 3D. Além dos personagens principais, a animação retoma o esquilo Scratte, que desta vez encontra uma parceira para sua busca por uma noz. Saldanha, que dirigiu também os dois primeiros filmes, afirmou que há a possibilidade de sair uma quarta parte, mas que ele não irá mais ficar à frente do projeto, apenas trabalharia como produtor-executivo. O cineasta prepara Rio, uma nova animação sobre uma arara-azul que vivia em cativeiro, mas consegue se livrar e vem parar no Brasil.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Esporte: Federer, o maior de todos os tempos!

Os deuses do tênis não podiam criar cenário melhor para a consagração de Roger Federer. Tinha de ser em Wimbledon, onde, há oito anos, o suíço surgiu para o tênis. E tinha de ser justamente na Quadra Central lotada, sob os olhos da realeza britânica. As testemunhas na Meca do tênis eram outros grandes: Bjorn Borg, Martina Navratilova, Rod Laver.


Neste domingo, Roger Federer bateu o americano Andy Roddick por 5/7, 7/6(6), 7/6(3), 3/6, 16/14. Seria só mais uma vitória, a 19ª em 21 partidas sobre o seu maior freguês. Desta vez, porém, o jogo valia o recorde de títulos de simples em Grand Slams. O drama de um jogo de cinco sets, que durou 4h16m, fez jus à ocasião. Federer triunfou pela 15ª vez e agora detém sozinho a marca mais importante do tênis.

Pete Sampras (14 títulos), o rival derrotado em 2001, na mesma quadra, fica para trás. O mesmo acontece com Rafael Nadal, que voltará ao segundo posto no ranking da ATP. Federer, agora hexacampeão no All England Club, retornará ao topo do ranking mundial nesta segunda.

O primeiro set da final contra Roddick foi apenas um susto, um desvio no script. O americano encaixou bons saques e se salvou de quatro break points no 11º game. Em seguida, Federer vacilou: cometeu três erros não forçados e cedeu a parcial ao oponente.

Atual número 6 do mundo, Roddick jogava com consistência impressionante e não dava muitas chances. O americano assustou de verdade no tie-break do segundo set, quando teve quatro set points. Federer salvou as três primeiras chances com bons saques e uma esquerda vencedora na cruzada. No quarto set point, Roddick teve um voleio fácil para fazer, mas mandou para fora. O suíço viu a porta aberta e entrou de vez na partida, triunfando na parcial.


Roddick não deu sinais de estar abalado mentalmente pelo vacilo em um momento tão importante. Seguiu confirmando seu serviço, embora sem conseguir ameaçar o saque do adversário no terceiro set. O jogo foi para outro tie-break, mas dessa vez foi Federer quem abriu vantagem importante. O suíço não bobeou e, após abrir 6/3, aproveitou, fechando o set na terceira oportunidade.

Embora tenha feito menos aces (50 a 27) no jogo, Roddick foi eficiente no serviço. O número 6 do mundo não deu chances de quebra ao rival no quarto set. A recompensa veio no quarto game, na forma de erros não forçados de Roger Federer. O americano conseguiu a quebra, abriu 4 a 1 e disparou na frente na parcial. No nono game, salvou-se de 0/30, confirmou o saque e forçou o decisivo quinto set.


Como não se joga tie-break no quinto set, Federer precisaria quebrar o saque de Roddick. O americano, no entanto, ainda não havia perdido um game sequer com seu poderoso serviço. A primeira ameaça real veio com Roddick, que conseguiu dois break points no 16º game. O suíço se salvou com dois saques seguidos de bolas vencedoras, e confirmou seu serviço. Àquela altura, o placar já mostrava 9 a 8 na parcial, e 3h37m de partida.


Federer e Roddick seguiam mantendo seus games de saque, à espera de erros do rival. Eles apareceram no 30º game, quando os golpes do tenista americano lhe deixaram na mão. Roddick cometeu cinco falhas do fundo de quadra e Federer, enfim, chegou ao aguardado título.


por globo.com

sábado, 4 de julho de 2009

Leitura: A menina que roubava livros

Olá amigos do SCB! Hoje, na nossa seção de literatura, falaremos sobre o best-seller e ótimo “A menina que roubavas livros”, do escritor australiano Markus Zusak. Realmente é um livro como poucos. A história, ambientada na Alemanha Nazista entre 1939 e 1943, mostra um outro lado do povo alemão. O lado oprimido. Narrada pela própria Morte, e vista sobre os olhos de uma menina órfã, a cada página o leitor se delicia e se emociona com a história de Liesel Meminger. Muito bem escrito, a leitura em nenhum momento se torna monótona ou chata. O leitor se vê preso ao mundo que ao mesmo tempo é bruto e belo, algo que apenas os seres humanos podem proporcionar, fato que assombra a própria Morte. Se procura um excelente livro, leia “A menina que roubava livros”. Apesar do tom pesado e triste que segue o conto do começo ao fim, não é uma tristeza que o deixará se perguntando com o sentido de todo aquele sofrimento, de todo aquele ódio, mas sim uma tristeza bela, de emoções e sentimentos bons que podem aflorar mesmo nos momentos mais difíceis, como numa Grande Guerra. O amor, a amizade e o companheirismo são constantes em todas as suas 479 páginas, e a em cada uma dessas páginas, você se emocionará, em momentos de tristeza, alegria, de esperança, de desespero, de riso e de lágrimas. Se emocionará com a história de uma menina que foi salva pelas palavras, que teve o seu mundo destruído e seu destino posto ao acaso. Realmente um livro que vale a pena.

“Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a Própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história. História que nas palavras dirigidas ao leitor pela ceifadora de almas no início de A menina que roubava livros, ‘é uma dentre a pequena legião que carrego, cada qual extraordinária por si só. Cada qual uma tentativa – uma tentativa que é um salto gigantesco – de me provar que você e a sua existência humana valem a pena'.

Essa mesma conclusão nunca foi fácil para Liesel. Desde o início de sua vida na Rua Himmel, numa área próxima de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O manual do coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foram estes livros que norteariam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado a Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tardes aplicadas ao contexto de sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vandenburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.

Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Alguns apenas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outros estão mais perto do que parecem. Mas só quem está ao lado por todas as quase 500 páginas de A menina que roubava livros, só quem testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.”