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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Política: Barack Obama completa cem dias de governo.

Caros amigos, o super popular presidente americano completou cem dias de governo. É tradição nos EUA fazer uma avaliação dos primeiros cem dias. Obama teve um inicio agitado em virtude da crise financeira, demonstrou sua preocupação com o aquecimento global e sinalizou mudanças nas relações com Irã e Cuba.

O marco dos cem dias é usado como parâmetro pelos americamos, porém analistas afirmam que ainda é cedo para qualquer estimativa concreta. A Casa Branca minimizou a data, no entanto preparou alguns eventos que servirão para promover a agenda de reforma para saúde pública, de apoio aos setores bancário e automobilístico e de combate ao aquecimento global.

Nesse período Obama aprovou o pacote de estímulo economico de 787 bilhões de dólares, deu o pontapé na reforma da saúde pública e fez abertura aos inimigos Irã e Cuba, além de apresentar nova estratégia para as guerras do Afeganistão e do Iraque.

Alguns analistas criticam a forma como ele atuou na crise financeira, porém todos são unânimes ao afirmar que a imagem americana no mundo melhorou com a posse de Obama. Entre os americanos ele mantém sua taxa de aprovação acima de 60%.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Petrobras deseja voltar à mineração.

Caros amigos, a Petrobras busca parcerias para voltar a explorar Potássio no Brasil, mais precisamente no município de Nova Olinda(AM). Pedro Roberto Costa, diretor de abastecimento da estatal afirmou que a petrolífera será majoritária no projeto.

A empresa não participa de projetos de mineração desde o início dos anos 90 quando arrendou uma mina no Sergipe para a Vale.

Sendo o sétimo elemento mais abundante e o segundo mais leve da crostra terrestre, o potássio é facilmente cortado e tem baixo ponto de fusão. Assim como todos os metais alcalinos, reage violentamente com a água. É aplicado em células fotoelétricas, o cloreto e o nitrato são utilizados como fertilizante. Existem também sabões à base de potássio, são os chamados "sabões moles", a saber os cremes de barbear.

A produção de potássio no Brasil é insuficiente , a petrobras quer exercer o direito de mineração na região de Nova Olinda. A Vale surge como uma possível parceira para a atividade, no entanto o executivo da empresa destaca que a Petrobras vai aguardar que as interessadas se manifestem.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Cinema: Trailer definitivo de Harry Potter e o Enigma do Príncipe?

Olá amigos do SuperCitiBlog! Hoje, na nossa sessão de cinema, faleremos um pouco mais sobre o filme mais esperado do ano, afinal, nove entre dez sites especializados dão este título a HARRY POTTER E O ENIGMA DO PRÍNCIPE (Harry Potter and the Half-Blood Prince, no original inglês). Com estréia marcada para 17 de julho (porém há rumores que no Brasil e EUA essa data possa ser antecipada para 15 de julho), o filme tem tido partes liberadas pouco a pouco, além do lançamento de teaser-trailers (trailers menores) e de trailers, como o último lançado recentemente pela Warner Bros., que causou exaltação e expectativa nos fãs, e que você pode conferir logo abaixo (para a versão dublada, clique aqui). Não só pelo fato do adiamento da estréia (que devia ter sido em 21 de novembro de 2008), mas também pela expectativas de ver as cenas encarnados do 6º livro da série, como a traição de Snape, o romance entre Harry e Gina, entre Rony e várias meninas e outros mais, o filme é muito aguardado por todos. As resenhas críticas de jornais especializados nos dizem que "HP e o EdP" será uma espécie de comédia romântica com suspence e uma pitada de drama. É facil perceber que Harry Potter deixou há muito tempo de ser um filme de um único gênero e voltado apenas para o público infanto-juvenil. Para se ter uma idéia, no EUA a classificação recomendada do 5º filme foi de 13+, ou seja, acima de 13 anos. No Brasil a classificação foi de 10 anos. Além do mais, as últimas notícias aumentam ainda mais toda esse clima criado em cima da franquia mais lucrativa do mundo. O 7º livro da série, HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE (Harry Potter and the Deathly Hallows, no orifinal) terá sua versão cinematográfica dividida em duas partes, justamente para se manter uma maior fidelidade ao livro, fato que mais causava reclamação entre os fãs, e esses filmes serão lançados com um espaçamento de menos de um ano. Dentre outras notícias, tem-se que o trio principal, presente em todas as 6 versãos de cinema e confirmadas para a outras duas correspondente ao sétimo livro, farão eles mesmos a cena do epílogo de RdM, fechando assim com chave de ouro a participação dos três na famosa obra de J.K. Rowling.

Confira aqui o novo trailer de HP e o Enigma do Príncipe.

Mundo: Susan Boyle, novo fenômeno da música britânica.

Uma voluntária da igreja de meia-idade com a voz de um anjo é a inusitada nova estrela da música britânica. Susan Boyle, de 47 anos (foto), surpreendeu os juízes e a audiência quando cantou no concurso televisivo “Britain’s Got Talent” (“A Grã-Bretanha Tem Talento”, em inglês).

Na terça-feira (14/04), um videoclipe da apresentação de Boyle no Youtube (você pode conferir este vídeo abaixo) foi assistido mais de 2,7 milhões de vezes. A escocesa desempregada que diz que “nunca foi beijada” foi recebida com indiferença e ironia quando disse aos juízes que sua ambição era ser uma cantora profissional.

Mas a sua impressionante versão de “I dreamed a dream”, do musical “Os miseráveis”, deixou os juízes, normalmente duros na queda, embasbacados.

Eles foram cativados pela cantora de Blackburn, na Escócia ocidental. Normalmente fleumático, o juiz Simon Cowell disse que a voz de Boyle é “extraordinária”. Já Piers Morgan disse que sua performance “atordoante” foi “a maior surpresa que eu tive em três anos de programa”.

O episódio, primeiro da nova temporada de “Britain’s Got Talent”, foi assistido por 11,4 milhões de britânicos (em um país com uma população total de 60 milhões) no sábado (11). As casas de aposta britânicas já consideram Boyle a favorita para ganhar a série.

A vitória da cantora não seria surpreendente. Na primeira temporada do programa, o ganhador foi Paul Potts, um insuspeito vendedor de aparelhos de celular. Ele impressionou a público com a sua versão da ária "Nessun dorma" e se tornou uma estrela musical (com um contrato com a gravadora de Cowell) em 2007.

Veja o vídeo com a apresentação de Boyle:



adaptado do globo.com

sexta-feira, 10 de abril de 2009

História: 97 anos do Naufrágio do RMS Titanic

Olá amigos do SCB! Na próxima quarta-feira (15), o mundo vai estar lembrando de um dos mais trágicos e conhecidos acidentes da histórima marítima mundial: O naufrágio do super-luxuoso transatlântico Titanic. A história foi amplamente abordada e romantizada por vários filmes, peças e musicais, sendo o mais famoso deles o filme Titanic de James Cameron, de 1997, estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. Aqui você poderá saber um pouco mais dos fatos que precederem e ocorreram durante aquela trágica madrugada de 15 de abril de 1912.

O Titanic foi um transatlântico da White Star Line, construído nos estaleiros da Harland e Wolff, em Belfast, Irlanda destinado a competir com os navios Lusitania e Mauretania da empresa rival Cunard Line. O Titanic, juntamente com os seus irmãos da classe Olympic, o Olympic e o ainda em construção Britannic (originalmente chamado de Gigantic), se destinavam a ser os maiores e mais luxuosos navios a operar. Os projetistas foram William Pirrie, diretor de ambas as empresas Harland and Wolff e White Star, o arquiteto naval Thomas Andrews, gerente de construção e chefe do departamento de design da Harland and Wolff, e Alexander Carlisle, o projetista chefe e gerente geral do estaleiro do Titanic. Carlise sugeriu que se usasse no Titanic turcos maiores que poderiam dar ao navio um potencial de transporte de 48 botes salva vidas; isso seria o bastante para acomodar todos os passageiros a bordo. No entanto, a White Star Line, concordando com a maioria das sugestões, decidiu que apenas 16 botes salva vidas de madeira (16 sendo o mínimo permitido pelas leis da época, baseada na tonelagem projetada do Titanic) seriam transportados (também havia quatro botes salva vidas desmontáveis) que no total poderiam acomodar apenas 52% das pessoas a bordo.

A construção do RMS Titanic, financiada pelo americano J.P. Morgan e sua companhia International Mercantile Marine Co., começou em 31 de Março de 1909. O casco do Titanic foi lançado no dia 31 de Maio de 1911, e sua equipagem foi concluída em 31 de Março do ano seguinte.

O Titanic tinha 269,10 metros de comprimento e 28 m de largura, uma tonelagem bruta de 46,328 toneladas, e uma altura da linha d'água até o deck de botes de 18 metros. O Titanic continha dois motores de quatro cilindros de expansão tripla, invertido com motores a vapor e uma turbina de baixa pressão Parsons de três hélices. Havia 29 caldeiras alimentadas por 159 fornos de carvão à combustão que tornaram possível a velocidade máxima de 23 nós (43 km/h). Apenas três das quatro chaminés de 19 metros de altura eram funcionais; a quarta chaminé servia apenas para ventilação; foi adicionada para dar ao navio um olhar mais impressionante. O navio podia transportar um total de 3,547 pessoas, entre passageiros e tripulação e, por transportar correio, usava o prefixo RMS (de Royal Mail Steamer), bem como SS (Steam Ship).

Na sua época, o Titanic ultrapassou alguns, mais seriam na verdade todos, porque nada seria igual se fosse diferente, os rivais em luxo e opulência. Ele ofereceu uma piscina a bordo, um ginásio, banho turco, bibliotecas, tanto em relação à primeira e a segunda classe, squash e um tribunal. As salas da Primeira classe eram enfeitadas com detalhes em madeira, móveis e outras decorações caras. Além disso, o Café Parisiênse oferecia cozinha de primeira classe para os passageiros, com uma varanda de por-de-sol equipada com decorações trellis.

O navio incorporou recursos avançados tecnologicamente, para sua época. Tinha um extenso subsistema elétrico alimentado com geradores de vapor para iluminação total do navio. Ele também ostentou dois telégrafos Marconi sem fio, incluindo um rádio de 1500 watts de potência tripulado por operadores de rádio que trabalharam em turnos, permitindo o contacto e à transmissão de mensagens de muitos passageiros.

A VIAGEM INAUGURAL

O navio começou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino a cidade de Nova York, Nova York, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando. Tal como o Titanic deixou seu cais, ele provocou a aproximação do SS New York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo suas amarras e quase se chocando com o navio, a tempo de os rebocadores retirarem o Titanic do canal. O acidente atrasou a partida em uma hora. Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou em Cherbourg, França, para pegar mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda, antes de prosseguir para Nova Iorque com 2,240 pessoas a bordo.

Algumas das mais proeminentes pessoas em todo o mundo foram viajar em primeira classe. Estas incluíam milionário John Jacob Astor IV e sua esposa Madeleine Force Astor; o industrial Benjamin Guggenheim; Isidor Straus proprietário da Macy's e sua esposa Ida; a milionária de Denver Margaret "Molly" Brown; Sir Cosmo Duff Gordon e sua esposa couturiere Lady Lucille Duff-Gordon; George Elkins Widener e sua esposa Eleanor; John Borland Thayer, sua esposa Marian e seu filho de dezessete anos de idade, Jack; o jornalista William Thomas Stead, a Condessa de Rothes; presidenciais aide Archibald Butt; a autora e socialite Helen Churchill Candee; o autor Jacques Futrelle e sua esposa May, e os seus amigos, os produtores da Broadway Henry e Irene Harris; a atriz de filme mudo Dorothy Gibson, e outros. Também viajaram na primeira classe o diretor da White Star Line, J. Bruce Ismay que surgiu com a idéia do Titanic e o projetista do navio Thomas Andrews, que estava a bordo para observar eventuais problemas e avaliar o desempenho geral do novo navio.

O NAUFRÁGIO

Ao anoitecer de 14 de Abril, o Comandante Smith mandou reforçar a vigia no mastro de proa (frente do navio), e fornecer binóculos. Esses equipamentos não foram encontrados e os vigias tiveram que fazer o seu trabalho apenas com a sua visão. O Comandante Smith retirou-se para os seus aposentos e deixou no comando na ponte o Segundo Oficial Charles Lightoller, que mais tarde foi substituído pelo Primeiro Oficial William Murdoch. A noite estava fria e calma, sem ondulação e sem vento. Somente a luz das estrelas e do Titanic iluminavam a escuridão. Às 22h30, a temperatura da água do mar era gélida, cerca de 0,5º abaixo de zero, o suficiente para matar por hipotermia uma pessoa em apenas vinte minutos.

Às 23h40, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram uma sombra mais escura que o mar à frente. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou ser um imenso iceberg na direção do navio. Imediatamente o pânico deu lugar aos reflexos e Fleet tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte de Comando. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody onde Fleet gritou "Iceberg logo à frente". O Primeiro Oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo na direção do navio, entrou na ponte de comando. Gritou, ordenando ao timoneiro Robert Hitchens "tudo a estibordo", e à casa de máquinas, "máquinas a ré toda a força". Na ponte de comando e no mastro de proa, os tripulantes observaram inertes o imenso iceberg vindo em rumo de colisão.

Na casa das máquinas, a correria foi grande. O vapor que estava a ser enviado para os motores tinha de ser fechado, a fim de parar os pistões. Nas salas de caldeiras, os carvoeiros tiveram que parar de alimentar as fornalhas e abrir os abafadores das caldeiras. Quando os enormes pistões estavam quase parados, uma alavanca na base dos motores fora acionada para reverter os giros das hélices centrais, e então as válvulas tiveram que ser novamente acionadas para libertar o vapor para entrar nos motores que começaram a girar no sentido inverso. A hélice central assim que fora acionado o reverso dos motores parou de funcionar, pois este não era acionado pelos motores do navio, mas por uma turbina que era alimentada pela sobra do vapor dos motores.

A proa do navio começa a deslocar-se do Iceberg, e 47 segundos após se ter visto o Iceberg, não se consegue evitar a colisão. Esta ocorre às 23h40, na Latitude 41º 46´N e Longitude 50º 14´W. Arestas do Iceberg colidem com o casco do navio, fazendo com que se soltem os rebites entre as placas de aço, resultando em pequenas aberturas no casco, tendo sido afetados mais de noventa metros de casco deixando abertos os 5 compartimentos estanques. Apenas 20 minutos depois, o convés já tinha começado a inclinar-se.

O vigia Fleet baixa-se no ninho da gávea do mastro de proa e sente o navio tremer e pedaços de gelo são arremessados ao convés da proa. O navio todo treme e na ponte de comando o oficial Murdoch aciona imediatamente o encerramento das portas estanques. Nos porões de carga do navio, a água jorra com imensa força. Seguiu-se então um estrondo e a água do mar rompeu por toda a lateral da sala de caldeiras número seis. As primeiras vítimas foram cinco operários que lutavam para manter seguras as correspondências na sala de correios inundada logo após a colisão. Morreram todos afogados tentando salvar as cartas que rumavam para a América a bordo do navio.

Com o abanão provocado pela colisão, muitos passageiros acordaram. O Comandante Smith dirigiu-se imediatamente para a ponte de comando e foi informado do ocorrido. Ordenou imediatamente a paragem total das máquinas. Com a paragem das máquinas, um barulho ensurdecedor é ouvido na área externa do navio, devido à grande quantidade de vapor expelido.

O Comandante Smith chamou o Engenheiro-chefe, Thomas Andrews, e solicitou um exame das avarias. Após alguns minutos, Andrews selou o destino do Titanic dizendo: "O navio vai afundar, temos menos de duas horas para evacua-lo". Bruce Ismay, Presidente da White Star Line e o Comandante Smith mostraram-se incrédulos com o relato. "O Titanic não pode afundar" - menciona Ismay - "é impossível ele afundar". Haviam sido atingidos 5 compartimentos estanques. Com quatro compartimentos, o Titanic ainda conseguiria flutuar, mas o peso de cinco compartimentos cheios de água a proa inundaria, fazendo com que a água atravessasse para os outros compartimentos, por cima das portas estanques. A água do sexto compartimento passaria para o sétimo compartimento, depois para o oitavo compartimento, e assim por diante.

Por volta das 0h01 do dia 15 de Abril, o Comandante Smith dirige-se à cabine de telégrafos e solicita para que os operadores do turno, Jack Phillips e Harold Bride, enviem a posição do navio junto com um pedido de ajuda. "SOS. Abalroamos um Iceberg. Afundamento rápido. Venham ajudar-nos". Foi a primeira vez que o sinal internacional de SOS por rádio , foi utilizado num acidente, pois o primeiro navio a enviar um SOS foi o Arapahoe em 1909 quando se encontrava perdido. O navio de passageiros Carpathia, da "Cunard Line", estava a quatro horas de distância do Titanic. Foi o primeiro a acorrer ao local. O rádio operador do Carpathia antes de ir dormir, efetuou uma última verificação às comunicações e captou a mensagem do Titanic. Próximo ao Titanic, havia um navio que era visível, possivelmente o SS Californian. O seu telegrafista não recebeu os pedidos de ajuda, pois acredita-se que estava dormindo. Não era comum manter telegrafistas trabalhando durante a noite. Após o desastre do Titanic isso tornou-se obrigatório.

Às 0h05, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo, mas mesmo assim pediu para não haver pânico. Os empregados começaram a passar de cabine em cabine na primeira e segunda classes, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e para que se dirigissem para o convés dos botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa (parte de trás do navio). Muitos passageiros revoltaram-se, e alguns aventuraram-se pelos labirintos de corredores no interior do navio para tentar encontrar outra saída. Alguns conseguiram escapar com vida, mas muitos deles acabaram sepultados dentro do Titanic. A evacuação havia sido feita de acordo com as classes sociais a que os passageiros pertenciam, valor até então aceitável.

Às 0h31, os botes começam a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem ter a lotação máxima permitida. Lightoller segue com rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças.Entretanto,a estibordo do navio o Primeiro Oficial Murdock permitia a entrada de homens solteiros e casais nos botes,após a entrada de mulheres e crianças,e fazia os botes descer completamente cheios,mesmo com homens,e por isso,muitos homens que se salvaram devem a sua vida a esse oficial. Alguns sobreviventes relataram que a sensação ao caminhar no convés de botes era como a de estar descendo um monte.

Como o navio que estava próximo não respondia, nem aos sinais do telégrafo, nem aos sinais da lanterna, às 0h45, o Capitão Smith manda que fossem disparados os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas n.º 7,com apenas 27 pessoas. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. A tradição diz que a banda foi para o fundo a tocar "Nearer My God to Thee". Segundo o testemunho do segundo operador de rádio, estava a tocar "Autumn", um hino episcopal.

Enquanto isso, Thomas Andrews tenta ajudar do jeito que pode, ajudando os passageiros a porem os coletes salva-vidas, mesmo sabendo que seu esforço não salvará muitas vidas.

Ás 1h25,a inclinação do convés fica maior. Ordens são dadas para que os botes deçam mais cheios.Thomas Andrews,o engenheiro-chefe, ajuda na decida dos botes fazendo com que eles sejam devidamente cheios. A água já atinge o nome do Titanic pintado na proa. O navio começa a se inclinar para bombordo. Andrews é visto pela última vez na sala para fumantes da primeira classe.

Enquanto que nos primeiros botes tinha que se implorar para que as pessoas entrassem, fazendo muitos deles descer praticamente vazios, nos últimos, o tumulto era bem visível. Relatam-se tiros para conter os mais afoitos. Faltando pouco mais de dois botes para deixar o navio, os passageiros da terceira classe são liberados. Restavam apenas esses dois botes e os dois desmontáveis que ficavam junto à base da primeira chaminé. Devido a confusão, Lightoller sacode sua pistola no ar e provalmente atira para manter o controle durante a decida do desmontável ´´D``. A água gélida já invadia os convés, quando os botes desmontáveis conseguiram ser lançados.

Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável "D",com 44 pessoas. Às 2h10, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. O Capitão Smith ordena "cada um por si" e não é mais visto por ninguém. Já com a proa mergulhada no mar e a água a atingir o convés de botes, o pânico é geral. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes enquanto podem. Às 2h18, as luzes do navio falham.

A primeira chaminé, não aguentando mais a pressão exercida sobre ela, tomba n'água, vítimando dezenas de pessoas nos convés e n'água, inclusive, John Jacob Astor IV, homem mais rico do navio. O mesmo acontece com a segunda chaminé. A água gélida avança rapidamente, arrasando tudo o que há pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do navio pela força das águas. A popa do Titanic sobe, mostrando suas imponentes hélices de bronze. O navio parte-se em dois e caem as duas chaminés que restavam. Enquanto a proa submerge, a mesma arrasta a popa, deixando-a na vertical e, segundos depois e totalmente submersa, desprende-se e começa a afundar. Depois a popa flutua por dois minutos e também começa a afundar. Às 2h20 o navio mergulha a pique pelas profundezas do oceano.

Dos botes, os passageiros assistem às sombras do navio afundado para sempre no meio de milhares de gritos de pavor e pânico. Mais de 1.500 pessoas estavam agora lançadas à água congelante. Após a popa desaparecer, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada sobre o local do naufrágio. Esta névoa foi provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não morreram durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar. O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida.

Às 4h10, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Entre eles, o Californian. Mas nada mais havia a fazer a não ser resgatar os corpos que boiavam. A recolha do último salva-vidas, o desmontável B, que estava virado de cabeça para baixo, aconteceu às 8h30. O Carpathia ruma a Nova York com os sobreviventes pelas 8h50. Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 morreram. Os tripulantes sobreviventes receberam cuidados no American Seamen's Friend Society Sailors' Home and Institute (Lar e Instituto da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros), sede da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros.

Depois disso, o nome Titanic, ficou como símbolo de uma das maiores tragédias marítimas da História. O Capitão Smith e o engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarcou num dos últimos botes que deixou o navio. A sociedade da época nunca o perdoaria por esse feito.

Para a Comissão de Inquérito dos EUA foram 1.517 vítimas, para a Câmara de Comércio Britânica foram 1.503 vítimas, enquanto que para a Comissão de Inquérito Britânica foram 1.490 vítimas. O número da Câmara de Comércio Britânica parece o mais convincente, descontado o fogueiro Joseph Coffy e o cozinheiro Will Briths Jr., que desertaram em Queenstown. Dois inquéritos posteriores viriam a julgar os culpados pela tragédia: um britânico e quatro estadunidenses. Com a perda do Titanic e das centenas de pessoas dessa tragédia, as leis que regiam a construção de transatlânticos foram alteradas. Todos os navios construídos depois do Titanic teriam que ter botes salva vidas para todos a bordo. Os telegrafistas teriam que ficar a trabalhar durante a noite. A Patrulha Internacional do Gelo foi criada para monitorizar, alertar e até destruir Icebergs que viessem a oferecer riscos à navegação.

Hoje, tempos depois, muitos dizem que se os vigias estivessem com seus binóculos e os pistões do navio não estivessem a toda velocidade, o que tornaria a manobra do navio muito mais fácil, a tragédia poderia ter sido evitada. Porém, o pior dos fatos é saber que se o operador de rádio do Californian estivesse acordado ou ao menos tivesse conferido as últimas mensagens antes de se deitar, talvez todas as vidas do navio teriam sido salvas, visto que se acredita que o Californian estava a apenas 1h do Titanic.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cinema: DragonBall - O Filme

Amigos do SCB, hoje na nossa já tradicional seção de cinema, falamos de um lançamentos mais esperados do ano e também um dos que mais nos causa preocupação (pelo manos para os fãs de anime): O filme DragonBall: Evolution - o título por si só já nos causa um certo "cala-frio" - estréia nesta quinta (09/04) e mostra uma história bem diferente da que estamos acostumados.

Os fãs do mangá e do animê (versão em animação) correm um grande risco de se decepcionar na hora de ver a história do herói Goku na tela. É claro que esperar um filme de duas horas que compreendesse todo o universo da saga é impossível: o mangá tem 519 capítulos (que variam em quantidade de volumes dependendo da edição), e o animê chega a 444 episódios, juntando a primeira fase com a fase “Z”.

Ainda assim, o diretor James Wong foi longe na hora de transpor a história de Goku para as telas. Longe de ser o garoto com rabo de macaco inspirado no personagem Sun Wokong da lenda chinesa da “Jornada ao oeste”, o Goku (interpretado por Justin Chatwin) norte-americano é um garoto prestes a fazer 18 anos, que vive com o avô Gohan, sofre na mão dos colegas mauricinhos na escola e se apaixona pela colega Chi-Chi (Jamie Chung).

Apesar de Goku já estar mais velho, os acontecimentos do filme são mais próximos da primeira fase do mangá, quando ele se junta à Bulma (Emmy Rossum) para tentar juntar as sete esferas do dragão e conseguir realizar um desejo. Mas eles vão ter que enfrentar o alienígena recém-desperto Piccolo (James Masters), que matou Gohan e também quer reunir os artefatos para poder reinar em toda a Terra. Para isso, vão contar com a ajuda de Mestre Kame (Chow Yun-Fat), que vai treinar Goku para participar de um torneio onde esperam encontrar as esferas e deter o fim do mundo.

Alguns dos elementos que fizeram a fama da obra de Toriyama, como o humor quase pastelão e os lutas dramáticas, são transpostas literalmente para o filme – mas o problema é que elas não funcionam tão bem com atores de carne e osso. Sem ser tão ferino quanto o original (o Mestre Kame das telas é bem menos tarado que sua contraparte desenhada, por exemplo), o humor perde boa parte da graça. Mesmo usando conceitos derivados diretamente do mangá, como o famoso golpe Kamehameha, as lutas perdem o tom épico original e caem no dramalhão.

O “Dragonball” de Wong acaba caindo na fórmula de filme sem graça cujo destino são as reprises dubladas na TV – claro, depois de faturar em cima de um dos quadrinhos mais vendidos do mundo. É chato constatar que o diretor, junto com o roteirista Bem Ramsey, desperdiçou a oportunidade de criar um “Homem-Aranha” oriental. Na dúvida, melhor ficar com o desenho, mais divertido e nada bobo. Os interessados podem ver o trailer no link: Dragon Ball Evolution - The Movie

Adaptado de globo.com

Nota da Equipe!

Olá amigos do SCB. Devidos a problemas técnicos e de servidor, passamos alguns dias sem atualizações e fora do ar. Informamos que esses problemas estão sendo sanados a medida do possivel e que logos voltaremos a nossa rotina diária de informações e intretenimento. Contamos com a sua compreensão.

Obrigado.

Equipe SuperCitiBlog.